Para este trabalho de pesquisa de Teatro de Rua a Tribo de Atuadores Ói Nóis
Aqui Traveiz escolheu a história do revolucionário brasileiro Carlos
Marighella, que viveu e morreu durante períodos críticos da história
contemporânea do nosso país, sendo protagonista na luta contra as ditaduras do
Estado Novo e do Regime Militar. O Amargo Santo da Purificação é uma visão
alegórica e barroca da vida, paixão e morte do revolucionário Carlos
Marighella.
A
dramaturgia elaborada pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz parte dos
poemas escritos por Carlos Marighella que transformados em canções são o fio
condutor da narrativa. Utilizando a plasticidade das máscaras, de elementos da
cultura afro-brasileira e figurinos com fortes signos, a encenação cria uma fusão
do ritual com o teatro dança. Através de uma estética “glauberiana”, o Ói Nóis
Aqui Traveiz traz para as ruas da cidade uma abordagem épica das aspirações de
liberdade e justiça do povo brasileiro.
FICHA TÉCNICA
Encenação
Coletiva da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
Dramaturgia
criada coletivamente a partir dos Poemas de Carlos Marighella
Roteiro,
sonoplastia, figurinos, máscaras, adereços e elementos cenográficos: Criação
Coletiva
Músicas: Johann Alex de Souza
Atuadores: Paulo Flores, Tânia Farias, Clélio Cardoso,
Marta Haas, Edgar Alves, Roberto Corbo, Sandra Steil, Paula Carvalho, Eugênio
Barboza, Jorge Gil, Alex Pantera, Karina Sieben, Aline Ferraz, Letícia
Virtuoso, Pascal Berten, Geison Burgedurf, Paola Mallmann, Mayura Matos, Denise
Souza, André de Jesus, Luana da Rocha, Leila Carvalho, Renan Leandro,
Alessandro Müller e Daniel Steil.
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